quarta-feira, 9 de maio de 2012

Exame pode dar dicas sobre o apetite e futuros comportamentos das pessoas

exame-pode-dar-dicas-sobre-o-apetite-e-futuros-comportamentos-das-pessoas Dentre os muitos absurdos que pensamos, você já imaginou que uma ressonância magnética do cérebro pudesse prever quanto sexo você fará e quanto vai engordar?


Pois é. Isso é possível, segundo pesquisa da Universidade de Dartmouth, nos Estados Unidos.

Publicada no periódico “The Journal of Neuroscience”, a pesquisa indica que esse simples exame pode dar dicas sobre o apetite e futuros comportamentos das pessoas.

“É a primeira vez que um estudo utiliza imageamento cerebral para prever consequências importantes do mundo real durante um certo período de tempo”, diz o neurocientista Todd Heatherton, um dos autores do estudo.

Fazendo uso da ressonância magnética, os pesquisadores focaram suas análises em uma região do cérebro conhecida como nucleus accumbens – ou centro de recompensa do cérebro, que exerce um papel importante no prazer, riso, agressão, medo, vício, entre outros.

Estudantes universitários foram submetidos aos exames e, durante a realização das ressonâncias, algumas fotos eram mostradas. Havia imagens de animais, ambientes, comidas e pessoas, individualmente.

Seis meses depois, seus pesos e respostas aos questionários sobre seus comportamentos sexuais foram comparados com seus pesos anteriores e os exames do cérebro.

“As pessoas cujos cérebros responderam mais fortemente às imagens de comida foram as que mais ganharam peso”, explica Kathryn Demos, membro do grupo de pesquisa e da Escola de Medicina da Universidade Brown, também nos Estados Unidos.

O mesmo aconteceu com as pessoas que tiveram respostas cerebrais mais fortes às imagens relacionados ao sexo.

Isso comprova, segundo os cientistas da Universidade de Dartmouth, como somos afetados por estímulos externos, como, por exemplo, o aparentemente inofensivo papel de bandeja de muitas redes de fast-food.

“Você precisa estar pensando continuamente sobre seu comportamento se quiser regulá-lo”, destaca Demos.

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