quinta-feira, 19 de abril de 2012

Alteplase para AVC agora no SUS

 
Foi publicada no Diário Oficial da União a portaria n° 665/2012, que prevê a abertura de centros de atendimento de urgência com a utilização do medicamento Alteplase na rede pública, além de internação e reabilitação de pacientes.
Essa é uma decisão que levará tempo pra ser implementada, visto que os hospitais públicos precisarão ser credenciados para prestar esse tipo de serviço, treinar os profissionais da saúde e abrir novos leitos destinados a esses casos, afirma o Ministério da Saúde.
Para o tratamento do Acidente Vascular Cerebral só existe uma droga aprovada no Brasil, o Alteplase, destinado ao AVC isquêmico, que corresponde a 85% dos casos de derrame (o restante corresponde ao AVC hemorrágico).
O medicamento aplicado por via endovenosa, usado por alguns hospitais da rede particular, é utilizado para desfazer o coágulo que causa o derrame, desobstruindo a circulação e por fim normalizando o fluxo sanguíneo no cérebro. A dose única do Alteplase custa em torno de R$ 3.500,00 e por essa razão não estava disponível pelo SUS. A aplicação dele reduz em 31% o risco de sequelas nos pacientes e em 18% o risco de morte do mesmo.
Conforme o governo, o investimento até 2014 será de R$ 437 milhões. Essa decisão foi concedida após uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal para inclusão do medicamento na lista gratuita do SUS.
O Alteplase só era utilizado pelo SUS em pacientes com enfarte agudo do miocárdio. Em 2010 foram registrados 99.159 mortes decorrentes de derrame no Brasil.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Você consome proteínas de maneira correta na sua rotina de exercícios ?

voce-consome-proteinas-de-maneira-correta-na-sua-rotina-de-exercicios Essenciais para o organismo, esses compostos orgânicos devem ser ingeridos diariamente, através de fontes animais e vegetais.


Todo atleta, amador ou profissional, já parou para se questionar a respeito da importância da proteína na alimentação. Existem vegetarianos que sofrem preconceito e viciados em academia que consomem ovos em excesso, só pela possível falta dela. As proteínas são constituintes básicas do organismo e estão presentes em todas as células e tecidos. São enzimas, hormônios, agentes protetores, têm ação anti-infecciosa e ainda são responsáveis pela regulação das reações químicas do organismo, pelo crescimento e pela reparação de tecidos.

Especificamente para os corredores, a ingestão de valor baixo de proteínas impede a recuperação plena do corpo após os exercícios físicos. Para a nutricionista Cristiane Perroni, o consumo é fundamental, mas nunca em excesso.
- As proteínas também ajudam na reposição das reservas de glicogênio nos músculos e no fígado, que são bastante utilizadas durante a atividade física. Esta ingestão deve acontecer junto com alimentos, que são fonte de carboidratos. A associação de carboidratos e proteínas é muito importante para a recuperação do treino, para repor as reservas de glicogênio muscular e aminoácidos essenciais - disse a nutircionista.

O treinador Manuel Lago aconselha consumo de proteínas e musculação adequados.

- Quando há depleção (queda) dos níveis de carboidrato e gordura, o corpo do atleta começa a utilizar a proteína muscular como fonte de energia, por isso a importância de seu consumo diário adequado. Juntamente com o treino de pesos (musculação), ela evita a perda da massa muscular - declarou Lago.

Proteína animal x vegetal

As proteínas são compostas por 20 aminoácidos, sendo que nove deles não são produzidos pelo organismo (aminoácidos essenciais). É aí que entra a alimentação. A proteína animal é a melhor alternativa para a obtenção destes aminoácidos essenciais, segundo a nutricionista. Estão presentes nas carnes, aves, peixes, ovos e laticínios. Já a proteína vegetal está presente nas leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), nos cereais (arroz, milho, aveia), na soja e nas oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas).

- As proteínas vegetais possuem aminoácidos limitantes, que faltam nos alimentos. Porém, elas conseguem se tornar proteínas completas através da combinação de cereais com leguminosas, como o brasileiríssimo arroz com feijão – acrescentou Cristiane.

Recomendações

Cristiane Perroni afirma que pessoas sedentárias devem ingerir de 0,8g a 1g de proteína por kg de peso (ex: uma mulher de 50kg deve consumir de 40 a 50g de proteína por dia). Corredores de 10 a 21 km (amadores) devem ingerir 1g por kg de peso. Já os atletas profissionais devem consumir de 1,3g a 1,8g de proteínas por kg. E faz um alerta.

- Ingerir pouca proteína faz com que o corpo não se recupere dos treinos, mas o excesso pode levar a problemas renais e doenças cardiovasculares (hipercolesterolemia e ateroesclerose). O importante é a variedade da dieta.

Percentual de proteínas nos alimentos
Peixe: 77% de proteína
Carne vermelha: 57 %
Frango: 48 %
Ovo: 32 %

Medicamento experimental age na redução do colesterol

nova-droga-ajuda-a-reduzir-colesterol A droga funciona modificando a forma natural como são controlados os níveis de colesterol, comprovou ser ainda mais eficaz que as estatinas e apresentou poucos efeitos colaterais.



Uma proteína produzida no fígado contribui para restringir a quantidade de lipoproteína de baixa densidade (LDL), ou colesterol ruim, que as células do fígado conseguem remover da corrente sanguínea. Chamada de REGN727, a nova droga é um anticorpo monoclonal produzido em laboratório que bloqueia a ação dessa proteína.

"Cerca de 5 a 10% das pessoas têm intolerância a estatinas e uma porcentagem maior tem intolerância a doses elevadas do medicamento", afirmou o Dr. Evan A. Stein, diretor do Centro de Pesquisa de Metabolismo e Aterosclerose de Cincinnati, e principal autor dos testes do medicamento. "O desenvolvimento ainda está em fase inicial, mas para essas pessoas essa é uma alternativa potencialmente mais promissora", afirmou.

Provavelmente serão necessárias injeções regulares do medicamento. Os estudos foram financiados pelas empresas farmacêuticas que estão desenvolvendo o medicamento e foram publicados na quinta-feira no periódico The New England Journal of Medicine.

Os resultados incomuns foram recebidos com otimismo cauteloso. "O estudo demonstra que a droga possui um efeito incrivelmente potente na redução do colesterol", afirmou o Dr. Mario J. Garcia, chefe de cardiologia do Centro Médico Montefiore, em Nova York, que não esteve envolvido na pesquisa. "Embora a descoberta seja bastante estimulante, e talvez um avanço verdadeiro, por enquanto é muito cedo para se concluir que o medicamento irá aumentar a sobrevivência ou melhorar a qualidade de vida dos pacientes."

"Além disso, não sabemos se a droga continuará sendo eficaz ao longo do tempo - trata-se de um anticorpo, e sempre há a possibilidade do próprio corpo se tornar imune a seus efeitos."

Stein e seus colegas recrutaram um grande número de pessoas com colesterol alto: algumas estavam sendo tratadas com estatinas ou dietas especiais, enquanto que outras não estavam recebendo tratamento. Algumas tinham hipercolesterolemia familiar, uma doença genética comum, que causa colesterol extremamente alto.

Os pesquisadores realizaram dois estudos de dose única, injetando placebo ou o medicamento, em doses altas e baixas, em 72 voluntários saudáveis que não tomavam outras drogas hipolipemiantes. Os níveis de colesterol de todos os participantes permaneceram abaixo de 100 miligramas por decilitro, limite considerado normal. Durante os quatro meses seguintes, eles foram avaliados periodicamente.

Os pesquisadores descobriram que uma dose do REGN727 reduzia os níveis de colesterol LDL em até 65% em comparação com o placebo, e as doses altas produziam reduções que permaneciam evidentes dois meses depois.

Em um terceiro teste, com o uso de diversas doses, os cientistas testaram 61 pessoas com hipercolesterolemia. A maioria dos participantes tomava atorvastatina, medicamento conhecido comercialmente como Lipitor, e dez estavam sendo tratados apenas com dietas especiais.

Em três ocasiões, durante um período de seis semanas, os pacientes receberam injeções de placebo ou da droga em doses diversas e foram monitorados durante os dois meses seguintes. Os níveis de LDL de todos os que tomavam Lipitor estavam acima de 100 miligramas por decilitro e os níveis dos que ingeriam dieta especial estavam acima de 130.

Os grupos que receberam diversas doses apresentaram reduções de 38 a 65% em relação ao grupo que recebeu o placebo e os que tomavam Lipitor apresentaram reduções tão elevadas quanto os pacientes não tomavam o medicamento. O medicamento, ao que tudo indica, não aumenta a eficácia das estatinas, mas oferece uma ação adicional e distinta. Ocorreram poucos eventos adversos e nenhum deles grave o bastante para fazer com que algum participante descontinuasse o teste.

Os estudos da segunda etapa, com o intuito de determinar a dosagem e a frequência corretas de administração da droga, não foram publicados, mas os resultados de dois testes semelhantes foram apresentados em um encontro da Escola Americana de Cardiologia, em Chicago. Um deles englobava 183 pacientes que já tomavam Lipitor. Nesse grupo, os pacientes que receberam o REGN727 apresentaram reduções extras nos níveis de LDL de até 40 a 70% em comparação com os que receberam o placebo.

Diretor da National Clinical Research, empresa que está realizando um dos testes, James M. McKenney afirmou que o acréscimo do REGN727 não gerou o aumento dos efeitos colaterais que às vezes são observados no uso de estatinas, como fraqueza muscular ou funcionamento irregular do fígado.

Caso o sucesso seja demonstrado em testes maiores, a nova droga pode ajudar a compreender "os benefícios de níveis muito baixos de colesterol na redução do risco de ataques cardíacos", afirmou.

Genoma é limitado para prever doenças

genoma-e-limitado-para-prever-doencas Sequenciamento genético de pessoas saudáveis oferece poucas informações relevantes do ponto de vista clínico, segundo estudo.


Sequenciar genomas humanos inteiros está cada vez mais rápido, mais barato, e deverá em breve se tornar uma prática de rotina. Mas quem apostar nessa tecnologia como um oráculo genético infalível para orientar seu estilo de vida corre sérios riscos de sair no prejuízo, segundo uma pesquisa publicada essa semana na revista Science Translational Medicine.

O estudo avalia, pela primeira vez de maneira quantitativa, a capacidade da medicina de avaliar riscos e prever a ocorrência de doenças com base no sequenciamento do genoma inteiro de uma pessoa. A conclusão é que o poder informativo do genoma, analisado de um ponto de vista prático (ou seja, de relevância clínica), é bastante limitado para a maioria das doenças, no caso de pessoas saudáveis, apesar de ser benéfico para alguns quadros clínicos específicos.

"Imagine, por exemplo, que o sequenciamento se torne tão barato que todas as pessoas possam ter seu genoma sequenciado ao nascer. Que fração da população se beneficiaria desse sequenciamento?", é a pergunta que os pesquisadores tentam responder. Para isso, coletaram dados sobre a ocorrência de 24 doenças em milhares de pares de gêmeos idênticos. E, associado a isso, desenvolveram modelos matemáticos, baseados em critérios genéticos, para estimar a relevância clínica de sequenciar o genoma inteiro de pessoas sadias - sem sintomas ou histórico familiar que justifiquem a busca por mutações específicas.

Foram considerados vários tipos de câncer, doenças autoimunes, cardiovasculares (como risco de AVC), neurológicas (incluindo Parkinson e Alzheimer) e relacionadas à obesidade (como o diabete).

"Pelo lado negativo, nossos resultados mostram que a maioria das pessoas testadas receberiam resultados negativos para a maioria das doenças", escrevem os cientistas. O problema é que um resultado negativo não significaria que essas pessoas não correm risco de desenvolver aquelas doenças. Significaria, apenas, que o risco delas é equivalente ao da média da população.

O lado positivo da história é que mais de 90% das pessoas testadas receberiam um diagnóstico relevante de risco elevado para pelo menos 1 das 24 doenças analisadas. Os resultados mais confiáveis, matematicamente, foram obtidos na predição de quatro categorias de doenças: tireoidite autoimune, diabete tipo 1, doença de Alzheimer e mortes relacionadas a doenças coronárias em homens. Nesses casos, segundo os modelos teóricos, o sequenciamento genômico seria capaz de fazer uma previsão de risco relevante para 75% dos pacientes.

"O trabalho foi bem feito, mas os resultados não surpreendem. Não é de hoje que sabemos que as evidências de associação são fracas para a maioria das doenças", disse ao Estado a geneticista Anamaria Camargo, do Centro de Oncologia Molecular do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. "Mas lembre-se que se tratam de indivíduos sadios. No caso de pacientes com histórico de câncer na família ou do sequenciamento de tumores para detecção de mutações a história é outra, bem mais relevante."

A mensagem final dos autores é que o sequenciamento genômico tem sua utilidade, mas não substitui práticas preventivas tradicionais, como exames de rotina e cuidados básicos com saúde e alimentação.

Aprenda a fugir do estresse no trabalho e saiba como relaxar nas férias

Para muitas pessoas o trabalho é uma das principais causas de estresse. Em alguns casos ele pode causar problemas para se relacionar, alterações no sono ou de humor. As profissões mais estressantes são marcadas pela necessidade de responder às exigências e horários dos outros, com queixas de muita responsabilidade e pouca autoridade, além de práticas injustas e inadequadas ao cargo. Às vezes, o ambiente de trabalho gera estresse físico por causa do ruído, da falta de privacidade, iluminação deficiente ou má ventilação. Os ambientes de gestão altamente autoritária, liberal ou muito focada na crise também são psicologicamente estressantes.

Os sintomas de fuga do trabalho podem refletir em atrasos e até em queda de produtividade. "Identificar a causa do problema não leva tempo, mas o processo de gerenciamento deste estresse e o despertar da força motriz de cura, costuma ser mais demorado", explica a psicoterapeuta Juliana Cardoso Holcman.

Aprenda a escapar do estresse durante as férias

O simples ato de negociar uma lista de competências com seu superior dissipa a sensação de impotência, pois as suas expectativas são postas no papel, assim como as de seu chefe. Um bom organograma de funções tem prazo para ser revisado. Assim, com base na sua experiência, é possível adequar aos poucos às mudanças na descrição do trabalho inicial.

Vilão ou mocinho
O estresse não é ruim sempre. É preciso apenas saber reagir pró-ativamente a ele. O bom estresse ajuda você a realizar as coisas, a cumprir prazos, a se esforçar mais. Ele se torna perigoso quando interfere na sua capacidade de viver uma vida normal por um período prolongado de tempo. Isto pode deixá-lo continuamente fatigado, incapaz de se concentrar ou irritável em situações normalmente tranquilas.

Férias sem culpa
Para evitar que os pensamentos estressantes sigam você durante o período de férias é preciso preparação. Juliana defende um momento de "pré-férias": é preciso remanejar compromissos agendados para o período de descanso, delegar funções para empregados e secretárias, além de preparar bem o terreno para que tudo siga tranquilamente o seu curso na sua ausência. A resistência em abandonar o celular ou o computador são outros fatores que impedem o relaxamento por completo.

Se não há meios de se desligar totalmente do mundo real, escolha um momento do dia apenas para fazê-lo durante a folga. "Quando a gente ritualiza a hora de checar e-mail e responder chamadas do celular, desenvolve um limite para aquilo", diz a especialista. Por este mesmo motivo, muitas pessoas adoecem durante o período de férias. "É como uma desintoxicação, porque hoje em dia não se tem tempo nem para ficar doente", completa. É como se o corpo sentisse que também entrou em recesso e, agora, também tem o direito de relaxar.

Além disso, recomenda a médica, é sempre bom mudar de ares, viajar e evitar as "falsas férias". Elas acontecem quando permanecemos em casa ou na mesma rotina durante o período que seria de desligamento. "Ambientes carregados de referências do dia a dia são maneiras de se enganar", explica. Ou seja, você só pensa que está descansando, mas no fundo permanece com as mesmas preocupações diárias: a casa, o vizinho, o carro, o cachorro e até o trabalho que o espera quando voltar.

Acupuntura pode ser boa aliada no combate ao estresse

 

Como pode uma agulha colocada em uma área qualquer do corpo levar à redução do estresse, um problema inicialmente emocional? "É que cada ponto utilizado na acupuntura corresponde a uma região específica do cérebro", explica o presidente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura (Amba), Ruy Tanigawa. Assim, o método mexe com neurotransmissores responsáveis por sintomas do estresse como ansiedade, irritabilidade, apatia, depressão, sono perturbado, libido reduzida, hipersensibilidade emocional, dificuldade de concentração e menor disposição para atividades físicas.

A acupuntura é desenvolvida há mais de quatro mil anos na China, mas só em 1995 foi reconhecida como técnica medicinal no Ocidente.
Sessões de acupuntura ajudam a aliviar o estresse
O método consiste em espetar agulhas de fina espessura (chegam a ser 50% mais finas que as agulhas utilizadas em injeções) em pontos específicos do corpo com o objetivo de aliviar determinado tipo de desconforto.

A eficácia da acupuntura no tratamento do estresse foi analisada em um estudo da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. A pesquisa tratou 20 adultos, sendo 15 mulheres e cinco homens, de 27 a 65 anos, com quadros de estresse. Após dez sessões individuais, com frequência semanal e duração de aproximadamente 50 minutos, constatou-se diminuição de 75% da presença de estresse.

Segundo Tanigawa, na prática, poucos pacientes procuram consultórios de acupuntura para tratar estresse. "O que acontece é que a pessoa vai para por outro motivo e, depois de um tempo em tratamento, nota uma sensação de bem-estar que não costumava ter e conclui que estava estressada".
Acupuntura pode aliviar sintomas do estresse
Como agem pela via nervosa, praticamente todas as aplicações de agulhas levam à liberação de substâncias como endorfina e serotonina, que têm poderes calmantes e antidepressivos. Nesses casos, o estresse vai embora como consequência da cura de outro problema.

Quando a reclamação do paciente é sobre estresse, o tratamento volta-se especificamente para essa questão. "Se está em uma situação de perigo, todo animal precisa de um pouco de estresse para sobreviver. O que o corpo faz é produzir mais cortisol, que vai levar o cérebro a usar menos energia a partir da glicose. Daí, essa glicose pode ser mandada para os músculos, para que o bicho tenha forças para fugir", explica o especialista. Acontece que, quando a pessoa fica estressada por muito tempo, começa a sempre fabricar cortisol em medidas anormais. O que a acupuntura faz para resolver o distúrbio é equilibrar as glândulas suprarenais, responsáveis pela produção de cortisol. 
O presidente da Amba ressalta que os tratamentos com acupuntura são muito pessoais. "Como os efeitos variam muito de paciente para paciente, não existem pontos que, quando acionados, resolvem o problema de todos. É preciso descobrir a combinação perfeita de pontos para cada indivíduo", diz. A quantidade de sessões necessárias também depende de cada pessoa. "Em alguns casos, os resultados são imediatos. Mas, geralmente, por volta da quarta ou quinta aplicação, a diferença já é sentida", afirma Tanigawa.

Para quem tem muito medo das espetadas - que é bom lembrar, não machucam -, existe o chamado Stiper, que são pastilhas macias produzidas com silício cristalizado e aglutinado com celulose vegetal, dois elementos 100% naturais, sem efeitos colaterais e sem contraindicações. O silício é o mais potente ordenador de ondas e frequências e tem um grau de eficiência muito próximo ao das agulhas. O adesivo é mantido na pele por um período de três a seis dias e, depois, retirado pelo próprio acupunturista.
 

Saiba evitar situações de estresse dentro da sua própria casa

Para quem mora em grandes cidades, viver com o estresse é comum. Segundo estudo feito pelo Centro Psicológico de Controle do Stress, aproximadamente 40% dos habitantes de São Paulo se consideram estressados. Muitos pensam que o trânsito, a poluição e a rotina de trabalho são os maiores vilões dessa história. Mas o maior foco de estresse pode ser um lugar inesperado: a sua própria casa.

Um estudo da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, afirma que as pessoas ficam mais estressadas dentro de casa do que no trabalho ou no trânsito.

O estudo foi feito a partir de dados de 100 mil pessoas da cidade de São Paulo e Campinas, recolhidos durante um mutirão estadual do coração em 2009. Dentre os participantes, 23,% disse sofrer de estresse em casa e que ter algum fator estressante no último ano, como morte de familiar, perda de emprego, separação conjugal ou ruína financeira.

Discussão familiar

"Os fatores estressantes que ocorrem dentro de casa devem ter uma magnitude maior do que os que acontecem no trabalho para as pessoas questionadas", diz Denise Pará Diniz, coordenadora do Setor de Gerenciamento do Estresse e Qualidade de Vida da Universidade Federal de São Paulo.

Por que isso acontece?
A Universidade de Washington criou, em 1970, a escala Holmes-Rahe, que identifica e classifica 43 fatores estressores, atribuindo a cada um uma nota de 1 a 100. Essa lista é atualizada constantemente para melhor entender os fatores de estresse mais atuais. De acordo com a escala, a morte de um cônjuge e o divórcio são os acontecimentos que mais estressam as pessoas atualmente, tendo, respectivamente, 100 e 73 pontos.

Segundo Denise, isso acontece porque, quanto mais forte for o vínculo com uma pessoa, maiores serão as conseqüências de um possível rompimento. "Como a maioria das pessoas tem um vínculo maior com os relacionamentos domésticos do que com as pessoas do trabalho, os atritos ou problemas que ocorrem dentro de casa tendem a ser mais estressantes", explica.

Bronca

O cotidiano também transforma a casa em um lugar mais estressante, principalmente para as mulheres, que lidam com responsabilidades profissionais e familiares mais do que os homens. De acordo com a pesquisa, 48% das mulheres citaram fatores de estresse em casa, enquanto, entre os homens, esse número cai para 13%. Brigas com os filhos, discussões sobre o relacionamento, fazer o orçamento do mês, ir às compras e preparar refeições são algumas das obrigações que tornam a casa mais estressante para as mulheres.

Por isso, marido, filhos e rotina de trabalho podem ser fatores determinantes para que as mulheres estejam cada vez mais estressadas e propensas a desenvolver problemas cardiovasculares. Segundo os autores do estudo, o resultado pode indicar o estresse como um novo quesito para doenças cardiovasculares na modernidade.

"O estresse pode levar ao desenvolvimento de complicações no sistema cardiovascular e renal, além de problemas psicológicos, como a depressão. Além disso, o estresse em casa prejudica todas as outras esferas da vida, como o ambiente profissional e o social", comenta Denise.
Fator de proteção"A melhor maneira de não se estressar é criar um fator de proteção. As pessoas precisam prestar atenção se a sua saúde, tanto física como psicológica, está sendo prejudicada por relacionamentos ou obrigações dentro de casa", comenta Denise.

Quando o problema está no relacionamento, Denise recomenda: muitas vezes, é preciso se acostumar e se adaptar aos conflitos de interesses entre você e seu cônjuge. Saber o que te incomoda e deixar isso bem claro para a outra pessoa ajuda na batalha contra o estresse. "A reconciliação é sempre a melhor opção, já que um dos acontecimentos mais estressantes é a separação. Mas, se o entendimento não é alcançado, ficar junto se torna um fator de estresse constante", conta a profissional.

Se as tarefas diárias são a fonte de estresse, procure mudar o jeito de encarar as suas obrigações. "O indivíduo deve, se possível, parar de fazer ou fazer com menos frequência todas aquelas tarefas que são fatores de estresse. Se isso não for possível, ele deve encarar essa atividade ou obrigação de uma maneira positiva e procurar entender que estressar com aquilo não irá fazer o problema desaparecer", sugere Denise.

Alimentos anti-estresse combatem a depressão e a ansiedade

Mulheres que são mães, donas de casa e profissionais, tudo ao mesmo tempo. Homens bem sucedidos e que praticam esportes como atletas. Crianças que além das provas, ainda possuem muitas atividades após as aulas. Adolescentes em fase de vestibular. Com essa vida corrida é inevitável sentir os efeitos da pressão. No entanto, existem maneiras de amenizar estes sintomas. Que tal aliviar o stress através da alimentação? Existem alguns alimentos que podem ajudá-lo!

Alface: substâncias encontradas principalmente nos talos das folhas como a lactucina e lactupicrina, atuam como calmantes naturais.

Espinafre e brócolis: previnem a depressão. Contêm potássio e ácido fólico, importantes para o bom funcionamento das células, assim como o magnésio, o fosfato e às vitaminas A e C e ao Complexo B, que garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.

Peixes e frutos do mar: diminuem o cansaço e a ansiedade, pois contêm zinco e selênio, que agem diretamente no cérebro. Cereais integrais e chocolate (com moderação) também são ótimas fontes de zinco. O selênio também pode ser encontrado no atum enlatado e na carne de peru.

Laranja: promove o melhor funcionamento do sistema nervoso. É um ótimo relaxante muscular, ajuda a combater o estresse e prevenir a fadiga. A fruta é rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do Complexo B. A ingestão de vitamina C inibe a liberação de cortisol, principal hormônio relacionado ao estresse no corpo.

Castanha-do-pará: melhora sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. Também é rica em selênio, um poderoso agente antioxidante. Uma unidade ao dia já fornece a quantia diária recomendada de 350mg.

Alimentos ricos em vitaminas do complexo B: Quando o estresse está presente, o corpo utiliza a glicose desordenadamente, consumindo então as proteínas do músculo como fonte de energia. O ideal então é se alimentar de alimentos ricos em carboidratos complexos e uma dose extra de proteína magra como: leite em pó, queijo minas, amêndoas e carne que contém vitamina B12; ovo, leite, banana, aveia, batata, ricos em vitamina B6.

Maracujá: Ao contrário do que diz a crença popular, a fruta não é calmante, mas sim suas folhas. As folhas contêm alcalóides e flavonóides, substâncias depressoras do sistema nervoso central (SNC), o conjunto do cérebro com a medula espinal, responsável pela sensibilidade e pela consciência. Por isso, elas atuam como analgésicos e relaxantes musculares.

Cardíacos desconhecem gorduras que fazem bem à saúde

Cardíacos desconhecem gorduras que fazem bem à saúde
Pesquisa aponta que 55% dos pacientes desconsideraram a gordura insaturada que é indicada para a boa saúde do coração.
A maioria dos pacientes cardíacos não conhece os tipos de gorduras que fazem bem à saúde. É o que mostra pesquisa realizada no hospital estadual que é referência tem cardiologia, Dante Pazzanese.

O levantamento foi realizado com 600 pacientes em tratamento na instituição e também revelou que 67% não têm como hábito ler os rótulos dos alimentos.

Entre os tipos de gorduras que fazem mal à saúde, a trans e a saturada são as mais conhecidas, sendo consideradas ruins por 81,5% dos entrevistados.

Já entre os tipos que fazem bem, 55% dos pacientes desconsideraram a gordura insaturada que é até mesmo indicada para a boa saúde do coração.

Outro equívoco muito comum é em relação aos alimentos fontes de gordura. Assim como a bolacha recheada e a manteiga, que foram apontadas corretamente como alimentos menos saudáveis, a maionese também foi tida como um alimento rico em colesterol e gorduras ruins pela maioria dos entrevistados, o que não é verdade.

Outro alimento que Daniel Magnoni, médico da Divisão de Nutrição Clínica do Dante Pazzanese e coordenador da pesquisa, mostrou que os pacientes desconhecem as propriedades é a maionese.

O “spread” possui um perfil nutricional bom porque é fonte de gorduras poli-insaturadas, não contém gordura trans e oferece baixo teor de colesterol.

Além da maionese, outro alimento apontado erroneamente por 65,5% dos pacientes como fonte de colesterol e por 60% com excesso de gordura ruins foi o Ketchup, que por ser produzido a partir de tomates, não possui gorduras.

Magnoni acredita que a pesquisa foi útil para perceber que a maioria dos pacientes que precisam de uma alimentação adequada porque tratam problemas de saúde, como pressão alta, diabetes, obesidade e colesterol elevado, não sabem quais são os tipos de gorduras mais saudáveis, tampouco os alimentos que podem ser consumidos.

Caminhada tem impacto positivo contra depressão

caminhada-tem-impacto-positivo-contra-depressao-diz-pesquisa Caminhar é uma forma de intervenção efetiva contra a depressão" e tem resultados similares aos de formas mais vigorosas de exercício.


Uma simples caminhada rápida nos arredores de casa pode ter um papel importante no combate à depressão, segundo pesquisadores de uma universidade na Escócia.

Estudos anteriores já haviam demonstrado que exercícios vigorosos aliviam os sintomas da depressão, mas o efeito de atividades menos árduas ainda não foi analisado em profundidade. O novo estudo publicado na revista científica Mental Health and Physical Activity afirma que "caminhar é uma forma de intervenção efetiva contra a depressão" e tem resultados similares aos de formas mais vigorosas de exercício.

O estudo da Universidade de Stirling analisou dados de oito pesquisas com um total de 341 pacientes. "A caminhada tem a vantagem de poder ser praticada pela maioria das pessoas, de implicar pouco ou nenhum custo, e de ser relativamente fácil de incorporar à rotina diária", dizem os autores. Os pesquisadores admitem, no entanto, que mais pesquisas precisam ser feitas sobre o assunto. Ainda há questões sobre a duração, a velocidade e o local onde a caminhada deve ser realizada.

Ar livre

Uma em cada dez pessoas enfrenta depressão em algum momento da vida. Apesar de o problema poder ser tratado com medicamentos, a prática de exercícios é muitas vezes prescrita por médicos como tratamento contra formas mais brandas da doença.

Adrian Taylor, que estuda os efeitos dos exercícios contra a depressão, os vícios e o estresse, na Universidade de Exeter, disse à BBC que o ponto positivo da caminhada é que todo mundo já faz isso no dia-a-dia. "Há benefícios contra problemas de saúde mental como a depressão", afirmou. Ainda não se sabe exatamente como os exercícios ajudam no combate à depressão. Taylor diz que eles podem funcionar como uma distração dos problemas, dando uma sensação de controle e liberando hormônios do "bom-humor".

A ONG de saúde mental Mind diz que suas próprias pesquisas indicam que só o fato de passar tempo ao ar livre já ajuda pessoas com depressão. "Para aproveitar ao máximo as atividades ao ar livre, é importante encontrar um tipo de exercício que você goste e que possa fazer regularmente. Tente coisas diferentes, como caminhar, andar de bicicleta, fazer jardinagem ou até nadar na natureza", aconselha Paul Farmer, presidente da ONG. "Fazer exercícios junto a outras pessoas pode ter um impacto ainda maior, já que oferece uma oportunidade de reforçar laços sociais, conversar com outras pessoas sobre seus problemas ou simplesmente rir e aproveitar o tempo longe da família e do trabalho. Então, peça a um amigo para se juntar a você."

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Você já se perguntou por que temos de ter a pressão arterial sempre em 12 por 8? É simples.

Quando a pressão está em 12 por 8 ou menos, tudo funciona bem. Mas quando a pressão está continuamente aumentada, alguns órgãos importantes, como o coração, o cérebro, os rins, os olhos e as próprias artérias, entre outros, sofrem maior desgaste e podem surgir doenças.

Quando a pressão está acima de 14 por 9, os médicos diagnosticam a hipertensão arterial. Valores entre 12 por 8 e 14 por 9 são chamados de pré-hipertensão ou pressão limítrofe, já requerendo cuidados como controle do peso e do estresse, redução do sal na alimentação, abandono do sedentarismo e, em muitos casos, uso de medicamentos.
Há quanto tempo você não mede sua pressão arterial? Você sabia que essa ainda é a forma mais fácil, segura e barata de saber se você é hipertenso ou não?

O ideal é que a pressão seja medida anualmente, pois assim, é possível tomar providências com a doença ainda no início.

Procure seu médico assistente ou um posto de saúde e faça esse favor para seu corpo.

Viva uma vida mais saudável.

COMO TORNAR A ATIVIDADE FÍSICA UM HÁBITO

Embora a maioria das pessoas conheça os benefícios e a necessidade de se praticar exercícios físicos com regularidade, muitas delas desistem pouco depois de começar a treinar. Pesquisas apontam que as maiores causas dessa desistência são a preguiça e a falta de tempo. Bom seria se a questão fosse assim tão simples. Treinar exige hábitos e mentalidade de guerreiro, porém isso pode ser aprendido. Nesse artigo darei dicas práticas para vencer o peso da rotina e transformar a atividade física num hábito prazeroso e transformador.

1) O primeiro passo é entender o ponto de onde partimos. Quando decidimos, somos orientados, ou obrigados a iniciar atividades físicas regulares iniciamos, ao mesmo tempo, uma luta contra hábitos, crenças e pensamentos antigos. Tudo isso vai influenciar nossa resistência a frustração, contribuindo para o abandono dos exercícios. Hábitos antigos se referem aos nossos costumes: a cervejinha diária, a vida excessivamente voltada ao trabalho, o namoro com o sofá e a TV, a badalação, etc. As crenças são esquemas mentais que funcionam como regras para nossa relação com mundo ou com nós mesmos. Podemos ter crenças negativas, como a de que exercícios são cansativos, só causam dores e lesões, que é coisa de atleta, coisa de gente burra ou desocupada, que ficaremos com o corpo estranho, ou que somos incapazes, sem habilidade, feios demais pra estar no meio de gente bonita, entre outros. Os pensamentos são influenciados por essas crenças e, por isso, às vezes parece que tudo no mundo está errado, passando mil idéias negativas automaticamente em nossa mente. Como isso nos afeta? Cada uma dessas coisas que citei funciona como reforçadores do nosso comportamento e na maioria das vezes que temos experiências negativas tendemos a voltar para eles, pois nos dão prazer, ou proteção. Por isso, quando o corpo doer em função dos exercícios, ou os resultados derem a impressão de nunca chegar, a frustração vai bater e sentiremos vontade de desistir, beber, fumar, comer, dormir, reclamar da academia, do professor, das calçadas, ou seja, voltar para tudo aquilo que parecia funcionar muito melhor antes. Não desista! Reconheça seus hábitos, crenças e pensamentos antigos, para substituí-los por uma nova realidade.
DICAS: busque novos reforçadores, alimentando sua mente com novos hábitos, relacionados ao novo estilo de vida; você pode ler mais sobre atividade física, escutar músicas que tocam na academia, ler livros e sites motivacionais, acompanhar atividades esportivas, malhar quando se sente pra baixo, conversar com as pessoas sobre exercícios e esportes, etc. Traga essa realidade para o seu dia-a-dia. Não deixe que ela fique reservada apenas para aquela caminhada no fim do dia. Seja criativo, ao seu favor! Isso te dará mais ânimo e vontade de prosseguir.

2) O segundo passo é saber para onde desejamos ir. Quais são seus objetivos em relação a atividade física: perder peso, melhorar a saúde, condicionamento físico, beleza, competição, melhorar a auto-estima, sentir prazer? Começar sem um plano e uma meta vai aumentar a impressão de que os resultados demoram, gerando sentimentos de frustração e, além disso, não fornecerá reforçadores essenciais para continuarmos com as atividades. Por isso: 1) estabeleça claramente seus objetivos; 2) fragmente o máximo que puder as suas metas e crie prioridades. Recentemente, um amigo me relatou que entrou na academia. Seu objetivo é perder 30 kilos em 4 meses, quando terá um evento importante e quer estar mais bonito. Há um mês matriculado, até agora foi cerca de 4 dias, pois anda sem tempo. Ele considera seu trabalho mais importante e adora fazer hora extra. Quando chega em casa, come e dorme. Nos dias em que lhe sobra tempo não tem ânimo para praticar exercícios, mas quando finalmente consegue ir, fica muito dolorido no outro dia e acaba tirando um tempo para descansar. Resultado: está engordando. O que tem de errado nesse plano? Aposto que tem gente dizendo “tudo”! Ele estabeleceu um objetivo irreal para a sua realidade; escolheu priorizar o trabalho; e encara a meta de modo inteiro, tornando-a esmagadora, desmotivadora. Perder um kilo por semana é muito mais fácil que perder 30 kilos em quatro meses. Isso acontece porque nossa mente, destreinada, perde o foco, os resultados aparentam ser insignificantes diante do todo, gerando desânimo, abalando a auto-estima; o tempo, por seu lado, nos faz acreditar que “amanhã a gente recupera”, alimentando a preguiça, falta de disciplina, prejudicando a assertividade, a capacidade de fazer as coisas quando elas precisam ser feitas.
DICAS: coloque no papel o seu objetivo e estabeleça um plano para alcançá-lo; a partir daí, fragmente suas metas e caminhe passo à passo. Como as metas são pequenas, você verá resultados rápidos, principalmente os de superação. Isso funcionará como reforçador e você sentirá vontade de ir além. Estará condicionando seu corpo e sua mente. Caso sinta necessidade, fragmente suas metas ao extremo, dia após dia.

3) O terceiro passo é associar valor: o valor que damos as coisas, pessoas e circunstâncias é a chave que move tudo. Algumas pessoas ficam tristes e comem. Quando engordam se sentem piores. Outras ficam irritadas e quebram as coisas, se arrependendo logo em seguida. Ainda tem aquelas que ficam felizes, entregam-se na noite e acordam sentindo-se culpadas e machucadas. No entanto, tem gente que diante de tudo isso vai treinar, voltando para casa se sentindo mais calmo, feliz e forte. Isso ocorre por causa do valor que eles associaram ao treino: vitória, bem-estar. O que você quer sentir na vida? Como você quer se sentir ao olhar para trás? Não acredite em limites impostos. Tenha claro quais são os seus objetivos, prepare-se para lutar contra você mesmo e vencer, estabeleça metas que possa atingir e se fortaleça. A atividade física é sua escolha? Então associe valor a ela.
DICAS: observe as reações do seu corpo e sua mente, o bem-estar que o exercício proporciona; veja como dorme melhor, acorda mais animado, trabalha com maior vigor; avalie seus progressos; exija um pouco mais de si mesmo quando chegar a hora; fique atento às reações positivas da pessoa, talvez você esteja chamando mais a atenção por aí. Essas são sensações, sentimentos e pensamentos que, definitivamente, te farão prosseguir.

Exercícios físicos regulares representam um estilo de vida. Isso não quer dizer que acabou a festa, que temos que dar adeus as demais coisas prazerosas da vida. Significa apenas que você estará mais saudável e em melhor forma para viver com maior qualidade e satisfação.

Glutamina no Esporte


A glutamina não é um suplemento novo, ela foi identificada no início dos anos 80, como um importante substrato energético para algumas células específicas do sistema imune (linfócitos e macrófagos).
Ela é um aminoácido livre, não essencial, mais abundante no músculo e no plasma humano, encontrado também em concentrações relativamente altas em muitos tecidos.
Por sua concentração plasmática diminuir significativamente em situações “catabólicas”, a glutamina é classificada como um aminoácido condicionalmente essencial, ou seja, que deve ser ingerida pela dieta, já que o
organismo não consegue produzi-la em quantidades suficientes “nesses casos”.
O trato digestório é o principal órgão de captação e metabolismo de glutamina do organismo, mais da metade desse aminoácido ingerido pela dieta é utilizada pelas próprias células intestinais que se renovam rapidamente e, com isso, necessitam sintetizar constantemente compostos estruturais, principalmente a partir da glicose e da glutamina.

Benefícios potenciais da glutamina são:
  • Manutenção do sistema imunológico;
  • Equilíbrio do balanço ácido-básico durante estado de acidose;
  • Possível reguladora da síntese e da degradação de proteínas
  • Controle do volume celular;
  • Desintoxicação corporal do nitrogênio e da amônia;
  • Controle entre CATABOLISMO E ANABOLISMO
  • Combate a síndrome do overtraining;
  • Precursor de nitrogênio para a síntese de nucleotídeos.

Durante o exercício físico, o nível de glutamina é depletado, mas se você repõe com a dieta, a glutamina é recuperada em 24 horas. Fontes alimentares de l-glutamina: carnes, ovos, derivados do leite e soja.
Em clientes que treinam intensamente, os níveis de glutamina ficam cronicamente baixos, deixando esse esportista com o sistema imunológico debilitado.
Outra situação comum: “Individuo que inicia uma dieta restritiva, que tem família para cuidar, emprego, estudo, namoro (porque ninguém é de ferro) e ainda começa a treinar… O sistema imunológico “pode ir pro brejo”, e é nesse período que podemos entrar com nossa querida amiga glutamina!”
Glutamina é um suplemento relativamente barato em comparação com outros aminoácidos, super indicado também para pessoas submetidas a níveis elevados de estresse (como aquelas que se recuperam de lesões e intervenções cirúrgicas), e se ajuda nesses momentos, imagine o que ela pode fazer para aqueles que realizam treinamentos moderados a intenso…
Sabe aquela situação de quando você volta a treinar e sente dores do fio do cabelo até as pontas dos pés? Sabe? Pois bem, esse aminoácido ajuda, a promover REPARO do tecido agredido e REDUZ o CATABOLISMO muscular  e de lambuja você previne infecções.
Estudos mostram que a dose tolerada é de 2g a 10g/dia. O consumo deve ser feito em doses fracionadas para aumentar as reservas orgânicas, sem impor problemas significativos de absorção.
Não pense que tudo são flores… Pacientes com problemas renais e/ou hepáticos não devem utilizar o produto sem consultar especialistas. Lembre-se a suplementação inadequada com glutamina gera toxicidade, pode ocasionar excessiva produção de amônia!!!
Por isso seja esperto! Antes de sair comprando, consulte um nutricionista habilitado em nutrição esportiva para saber qual a melhor forma de suplementação, tempo, quantidade e horários adequados a você, a decisão sobre usar ou não dependerá de seu estado clínico, nutricional, modalidade e intensidade esportiva que você realiza.

A escolha, é sua...

domingo, 8 de abril de 2012

Atividade física para cardiopatas

atividade-fisica-para-cardiopatas Cidades litorâneas possuem um menor índice de doenças degenerativas como a cardiopatia, cujo termo é uma referência genérica às doenças do coração.
Mas por que esses dados? Porque cidades com praias proporcionam maior motivação aos moradores a fazerem pelo menos uma caminhada diária, comprovando assim que a atividade física é de extrema importância para prevenir ou tratar de pessoas portadoras de cardiopatias. A prática regular de atividade física ou um estilo de vida mais ativo, têm mostrado ser um meio de proteção contra a ocorrência de doenças cardíacas. É importante um programa de condicionamento físico elaborado por profissionais que trabalham especificamente com este público, atentos e com o conhecimento necessário para aplicar os exercícios de maneira correta, sabendo dosar a intensidade e o volume do mesmo para cada caso. Mas para que seja feito um programa adequado, é ideal que o mesmo seja feito não apenas por um Educador Físico, mas também por um Cardiologista e Nutricionista.

Alguns fatores devem ser levados em consideração na prática da atividade física para Cardiopatas, e para saber o tipo de exercício a ser realizado é importante fazer um trabalho completo de exercícios aeróbicos, alongamentos e treinamento resistido (musculação). Afinal, independentemente da atividade escolhida, a intensidade poderá ser determinada com base na realização destes testes. Um deles é o teste ergoespirométrico, pelo qual é possível avaliar de modo preciso qual a frequência cardíaca máxima e mínima para o treinamento.

Principais benefícios da atividade física para cardiopatas:

•Diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial em repouso;
•Aumento nos níveis do bom colesterol (HDL) e diminuição de triglicerídeos;
•Melhora da capacidade cardiorrespiratória;
•Aumento na quantidade de vasos sanguíneos nos músculos ativos;
•Diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial em exercício de baixa intensidade;
•Diminuição da gordura corporal total e diminuição da gordura visceral (a mais nociva para o coração);
•Melhora dos índices de glicose no sangue (glicemia).

Preparo físico para o Caminho de Santiago de Compostela

como-se-preparar-fisicamente-para-o-caminho-de-santiago-de-compostela- A falta de preparação específica ou o excesso de confiança de quem tem uma preparação adequada podem render sérios transtornos, expressos na forma de bolhas e/ou tendinites.


Muitas pessoas sonham em fazer o Caminho de Santiago de Compostela. Por incrível que pareça, algumas se rendem a um ímpeto e, sem preparo algum, se lançam a percorrê-lo. No extremo oposto, há aquelas que pensam ser incapazes de encarar o desafio. Afinal, do ponto de vista físico, que cuidados devem ser tomados? O Caminho de Santiago com seus mais de 800 km é obstáculo instransponível para aqueles que ultrapassaram determinada idade?

A resposta a estas perguntas depende da forma como a pessoa pretende fazer o Caminho. Como as distâncias e o relevo variam, do mesmo modo variarão as recomendações. Por exemplo: se você pretende fazer a travessia dos Pirineus, é muito temerário fazer isso sem nenhuma preparação física. Porém, se seu Caminho for se iniciar na região plana da “meseta” espanhola e se não precisar percorrer grandes distâncias num único dia, a preparação física pode ser alcançada no próprio Caminho.

Mesmo para aqueles que têm o hábito de praticar exercícios, o Caminho pode representar um desafio. Há relatos de “maratonistas” que tiveram problemas físicos. É que o tipo de esforço exigido para peregrinar difere do enfrentado pelo corredor. O peregrino vê-se obrigado a caminhar todos os dias, vencendo longas distâncias sob o peso de sua mochila. Também é preciso considerar a variação do terreno. A falta de preparação específica ou o excesso de confiança de quem tem uma preparação adequada podem render sérios transtornos, expressos na forma de bolhas e/ou tendinites.

Aos que queiram minimizar estes riscos, recomenda-se um preparo de pelo menos três meses. O ideal é começar fazendo uma boa consulta médica, a fim de descartar problemas mais sérios. Depois seguem os exercícios. Não podem faltar caminhadas longas feitas com o calçado que se pretende levar para o Caminho e, se possível, também com uma mochila nas costas. É comum o peregrino percorrer uma média de 28 km diários. A Associação de Confrades e Amigos do Caminho de Santiago de Compostela de São Paulo, promove caminhadas mensais, destinadas ao preparo dos futuros peregrinos. É uma grande oportunidade de ouvir relatos sobre a experiência de peregrinar e as questões ligadas aos cuidados com o corpo.

Além das caminhadas, recomenda-se que a prática da musculação faça parte do treino, a fim de fortalecer principalmente pernas, costas e abdômen. Cuidados com os pés são fundamentais, pois bolhas e machucados podem levar todo um treinamento por água abaixo.

Por fim, sobre o limite de idade, não havendo problemas de saúde que o impeçam de caminhar, o maior obstáculo passa a ser o seu próprio temor. O Caminho respeita os que se respeitam. Se você for jovem e saudável, porém não souber respeitar seus limites - até mesmo por não ter consciência deles - o preço virá sob a forma de dores físicas. É isto o que o Caminho nos ensina, fazendo-se vivo nos passos de cada peregrino que o percorre.

Os benefícios do esporte para deficientes físicos

Os benefícios do esporte para deficientes físicos
Movimentar-se é a palavra de ordem. Não importa se o atleta tem como objetivo jogar profissionalmente ou de forma amadora. O importante é procurar uma modalidade esportiva que se adeque as condições e limites.
No Dia Internacional do Deficiente Físico, 3 de dezembro, especialistas de saúde reforçam a necessidade de incentivar a prática de atividade física por pessoas portadoras de deficiência. Praticar esporte é uma forma de esses indivíduos redescobrirem a vida de uma forma ampla e global. Previne as enfermidades secundárias à deficiência e ainda promove a integração social, levando o indivíduo a descobrir que é possível, apesar das limitações físicas, ter uma vida normal e saudável.
Abraçar uma atividade física pode transformar o dia-a-dia de um atleta especial e ainda fazer bem para a saúde do corpo e da mente.

Movimentar-se é a palavra de ordem. Não importa se o atleta tem como objetivo jogar profissionalmente ou de forma amadora. O importante é procurar uma modalidade esportiva que se adeque as condições e limites.

Benefícios físicos e psíquicos
Praticar atividade física tanto por competitividade quanto por diversão pode trazer ao indivíduo benefícios físicos e psicológicos.

É imprescindível respeitar as limitações, adequando modalidades e objetivos pessoais.
Físicos:

Agilidade, equilíbrio, força muscular, coordenação motora, resistência física, melhora das condições organo-funcional (aparelhos circulatório, respiratório, digestório, reprodutor e excretor), velocidade, ritmo, possibilidade de acesso à prática do esporte como lazer, reabilitação e competição, prevenção de deficiências secundárias, promoção e encorajamento do movimento, desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária, entre outros.

Psíquicos:

Melhora da auto-estima, aumenta a integração social, redução da agressividade, estímulo à independência e autonomia, experiência com as possibilidades, potencialidades e limitações, vivência de situações de sucesso e de frustração, motivação para atividades futuras, desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas, entre outros.
É imprescindível respeitar as limitações, adequando modalidades e objetivos pessoais. É preciso haver acompanhamento e muita atenção na hora de executar um movimento. É necessário respeitar todas as normas de segurança, evitando novos acidentes e o mais importante, estimular sempre o desenvolvimento da potencialidade individual.

Novo teste genético promete indicar dieta personalizada

Novo teste genético promete indicar dieta personalizada Um teste genético lançado há três semanas no Brasil promete indicar o "mapa da mina" de cada pessoa e oferecer orientações personalizadas de dieta e exercícios.

A proposta do exame genético Pathway Fit, lançado há dois anos nos EUA, é avaliar mais de cem genes para sugerir dicas de nutrição e exercícios que possam ser mais benéficos para cada um.

Os resultados podem indicar quatro tipos de dieta (mediterrânea, com pouca gordura, com pouco carboidrato e balanceada) e dizer se a pessoa tem tendência a recuperar os quilos já eliminados.

O teste também pode dizer se o paciente tem deficiência de vitaminas e se ele se beneficiaria mais de exercícios de resistência ou de força, entre muitos outros resultados.

"É como um GPS próprio do paciente, que vai direto ao ponto", compara o endocrinologista Tércio Rocha, que já começou a prescrever o teste para seus pacientes.

"Até existir o Pathway, os médicos indicavam a dieta meio no escuro. E a genética explica por que algumas pessoas respondem a certas dietas e outras, não. Agora, podemos saber quais alimentos aceleram ou diminuem o metabolismo de cada um."

O exame está disponível no laboratório Sérgio Franco, da rede Dasa, no Rio. Deve ser oferecido também em São Paulo, mas ainda não há previsão de data.

Aqui o exame recebeu o longo nome de "perfil genômico para condicionamento e preparação física". Segundo Rocha, custa cerca R$ 950.
De acordo com Monica Freire, diretora médica dos laboratórios Dasa, o teste ajuda os médicos a tratar seus pacientes.

Ela afirma que o exame é baseado em estudos que mostram que pessoas com determinados genes respondem melhor ou pior a determinadas ações ou dietas.

E reforça que não se trata de um teste "cosmético", que qualquer pessoa poderia fazer apenas para emagrecer.

"Tudo é personalizado a partir do que o paciente quer. E são necessárias solicitação e interpretação médicas."

O ator Jayme Periard, 50, recebeu a recomendação de seu médico para fazer o teste. "Meu corpo é minha ferramenta de trabalho. Não busco só o emagrecimento, mas saúde em geral. No teatro, é preciso uma boa condição física", afirma ele, que recentemente atuou na novela do SBT "Amor e Revolução".

"Essa espécie de raio-X pode fazer com a gente tenha mais saúde para aproveitar a vida de forma mais intensa", diz o ator, que ainda não recebeu seu "perfil" genético.

DÚVIDAS

Segundo o cientista Stevens Rehen, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, é inevitável que testes como esse comecem a ser cada vez mais comercializados -já há diversos exames que mapeiam o risco de doenças genéticas, como cânceres hereditários.

"A base teórica parece ser sólida, mas é difícil dizer até que ponto o teste consegue predizer o que promete."

Ele diz ainda que só com o tempo e com a análise populacional de quem fez o teste será possível ver se houve impacto na qualidade de vida.
Ele faz outra ressalva: o exame foi baseado em estudos com populações brancas e, segundo o site do teste, "há fatores genéticos e não genéticos em diferentes etnias que podem produzir diferentes resultados em populações não caucasianas".

Rehen questiona a eficácia do exame em uma população diversificada. "No Brasil, as pessoas terão que ser bem informadas sobre a variação."
Freire lembra que estamos expostos a fatores ambientais que podem mudar o que está determinado pela genética. "Não há 100% de certeza."

Três minutos de exercício semanal ajudam a prevenir diabetes

Três minutos de exercício semanal ajudam a prevenir diabetes Estudo mostrou que pequenos circuitos de bike melhoraram a função da insulina no corpo
Prevenir o quandro de diabetes pode ser mais simples do que se imagina, segundo indica uma nova pesquisa feita na University of Bath, na Inglaterra. De acordo com o estudo, apenas um minuto de exercícios, três vezes por semana, é suficiente para prevenir este tipo de doença. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
Pequenos circuitos feitos na bicicleta podem ser suficientes para evitar diabetes do tipo 2, que ocorre quando o açúcar no sangue atinge altos níveis e o corpo não responde à função da insulina, geralmente ocasionado por um estilo de vida sedentário. Este quadro pode trazer diversas outras complicações de saúde, no coração, rins, olhos e membros.

O estudo convocou voluntários que praticaram, três vezes por semana, 20 segundos de bike. Depois de seis semanas, foi notada uma melhora de 28% na função da insulina.

Exercícios regulares podem ajudar a manter o nível de açúcar no sangue baixo, mas quem tem um estilo de vida muito agitado dificilmente consegue seguir a recomendação de praticar 30 minutos de exercícios cinco vezes por semana.

Niels Vollaard, que está à frente do estudo, explica que os músculos humanos armazenam açúcar, chamada de glicogênio, que é usada durante os exercícios. "Para repor isso depois dos exercícios, o músculo precisa buscar açúcar no sangue. Em pessoas inativas, os músculos sentem menos necessidade de fazer isso, o que pode levar à baixa sensibilidade à insulina, níveis elevados de açúcar no sangue e, eventualmente, diabetes do tipo 2", reforçou.

Ele disse ainda que já é comprovado que a atividade física pode melhorar a sensibilidade à insulina, mas a proposta agora é investigar se as sessões curtas de exercícios têm a mesma eficácia. Para chegar a estas conclusões, o estudo, publicado no European Journal of Applied Physiology, agora está está sendo ampliado com mais voluntários.

sábado, 7 de abril de 2012

12 motivos para consumir mais água durante o dia

Entenda como esse líquido é um santo remédio para o corpo.

Quem consome água de forma regular durante o dia ajuda o corpo a funcionar melhor, previne problemas de saúde e até fica mais bonito. "A água tem um papel regulador de muitas funções de nosso organismo. a quantidade de água que consumimos tem um papel fundamental desde o controle da temperatura até o bom funcionamento do sistema circulatório", explica o fisiologista Raul Santo de Oliveira, da Unifesp.
Para saber a quantidade certa de água para consumir, basta multiplicar o seu peso corporal por 0,03. Assim, uma pessoa com 70 quilos, por exemplo, deve tomar aproximadamente 2,1 litros de líquido por dia. "É importante lembrar que esse cálculo é feito de maneira geral, mas a necessidade de água varia de pessoa para pessoa. Uma atleta de alto rendimento, por exemplo, pode perder um litro de água por hora, e por isso precisa de uma maior ingestão", diz o fisiologista. A seguir, conheça 12 motivos para deixar sempre um copo de água por perto.
Controlar a pressão sanguínea
Um estudo feito pela Vanderbilt University Medical Center, nos Estados Unidos, mostrou que a água sem nenhum aditivo pode ter um papel importante para regular a pressão sanguínea. "A água tem grande influencia no controle da pressão, já que a sua presença determina a densidade do sangue. É por isso que em alguns aparelhos medidores, a pressão é medida em porcentagem de água no sangue", explica Raul Santo.
Previne cãibras
As cãibras aparecem quando há um desequilíbrio hidroelétrico em nossos músculos, causando uma contração involuntária da musculatura. "Elas acontecem por que existe um desequilíbrio na quantidade de água de nossos músculos. Beber água regularmente ajuda manter o equilíbrio hidroelétrico e o bom funcionamento das células musculares", diz o fisiologista.
Protege o coração
Um estudo feito pela Loma Linda University, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas que bebem mais de cinco copos, o que equivale em média a dois litros, de água diariamente, têm menos chances de sofrer ataques cardíacos ou outras doenças do coração do que aqueles que bebem menos do que isso. "Com o sangue mais diluído, ele flui com mais facilidade pelos vasos sanguíneos, diminuindo as chances de infartos e derrames", explica o fisiologista.
Melhora o funcionamento do intestino
Quando o intestino não está funcionando muito bem, uma boa dica é comer mais fibras e ingerir mais água também. Aliás, ingerir muitas fibras e pouca água provoca o efeito reverso: intestino preso. Isso mesmo, a água auxilia na lubrificação das paredes intestinais e na movimentação do bolo fecal, evitando constipação e a formação de gases.
Aumenta a resistência física
Durante exercícios físicos, a perda de água pelo suor faz com que nosso desempenho piore. Esse processo pode ser observado também longe do treino. De acordo com o especialista, algumas profissões exigem um esforço muito grande do corpo, e consequentemente, há uma perda maior de água pela transpiração. "Um carteiro ou um entregador, por exemplo, se não tomarem cuidado com a hidratação, não conseguirão fazer um bom trabalho, já que realizam um esforço físico muito grande durante o dia". Além da hidratação, a água ajuda a controlar a temperatura do corpo, e assim melhora o rendimento em alguns esportes.
Limpa o organismo
De acordo com a nutricionista Márcia Curzio, o consumo de água é vital para o bom funcionamento do organismo, já que quando não nos hidratamos corretamente, substâncias tóxicas e prejudiciais ficam retidas no organismo, abrindo o caminho para o aparecimento de algumas doenças. "A cada 500 gramas de gordura que o organismo metaboliza, são produzidos e despejados no organismo cerca de 550 gramas de um mix de água e resíduos que tende a se acumular cada vez mais. Para que sejam eliminados, só há um meio: botar mais água para circular no corpo, o que proporciona uma espécie de faxina interna, garantindo o equilíbrio hídrico do organismo", explica Márcia Curzio.
Protege contra pedra nos rins
Beber muita água é a principal maneira de se proteger da formação de um cálculo no rim. Quanto mais água bebermos, mais o nosso sangue circulará e ficará diluído, facilitando o trabalho dos rins na hora de excretar nutrientes que não são mais necessários em nosso organismo. "A ingestão continua de água faz com que nossos rins trabalhem constantemente devido ao maior volume de sangue. E isso acontece sem sobrecarregar os rins, mantendo sua função de "limpar" o sangue eficiente", diz o urologista Roberto Maluf, do Hospital Santa Cruz

Distúrbios do sono na infância causam malefícios no futuro

disturbios-sono-infancia Distúrbios do sono na infância podem causar alterações funcionais e estéticas.

A infância é uma fase de extrema importância para o crescimento do corpo humano. Neste período o corpo sofre grandes transformações e se prepara para ser perfeito no que diz respeito ao seu funcionamento e sua beleza estética. Vários fatores contribuem para o correto desenvolvimento corporal e craniofacial, assim como outros prejudicam este processo. “Qualquer alteração que ocorra na infância certamente terá consequências na fase adulta”, ressalta o ortodontista e ortopedista facial Gerson Köhler, que integra a equipe interdisciplinar da Köhler Ortofacial.

O especialista aponta que o ronco é um fator que tem chamado a atenção de pesquisadores com relação ao processo de crescimento e desenvolvimento craniofacial, principalmente a região dentofacial, que inclui a boca, a língua, os dentes e as estruturas próximas. “A apnéia obstrutiva do sono em crianças também tem despertado o interesse dos estudiosos devido a sua influência sobre este processo e as consequências no futuro”, destaca Gerson, que atua de maneira interdisciplinar em casos de distúrbios do sono e é membro da Associação Brasileira de Sono.

Apnéia obstrutiva do sono

A apnéia obstrutiva do sono é um distúrbio caracterizado pela interrupção da respiração durante o sono. Os intervalos sem respirar são breves, mas nocivos à saúde. Além da redução na oxigenação do cérebro, a apnéia impede a progressão do sono para as fases mais profundas e provoca problemas de memória, concentração, baixo rendimento escolar e sonolência diurna. “Os distúrbios do sono ainda aumentam o risco do surgimento de doenças graves como a obesidade, problemas cardiovasculares e fadiga crônica”, observa o ortodontista.

Para estudiosos do Ambulatório dos Distúrbios do Sono da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a obstrução nasal é um fator inicial, precoce e determinante da respiração bucal e seus efeitos no desenvolvimento do rosto infantil. “A obstrução nasal ocorre normalmente por causa do crescimento excessivo das amigdalas palatinas e da adenoide. O ronco é um dos indícios de que a criança está respirando de modo incorreto, pela boca e não pelo nariz, estimulando a instalação da apnéia obstrutiva do sono”, afirma Gerson.

Juarez Köhler, especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial da Köhler Ortofacial, aponta que a respiração bucal durante o sono pode causar alterações faciais que ocorrem de maneira progressiva e continuada. “Crescimento inadequado de maxila e mandíbula, redução das arcadas ósseas dentárias, diminuição de tamanho dos seios paranasais e frontais, aprofundamento e estreitamento do palato, alteração da tonicidade e posição da língua, palato mole e úvula, redução das dimensões nasais são alguns dos malefícios causados pela respiração errada”, alerta.

Distúrbios do sono podem causar alterações estéticas

Juarez destaca que a criança fica com dismorfia facial, ou seja, a face é estreita e possui um aspecto alongado. O tratamento dos fatores que podem obstruir as vias aéreas superiores deve ser precoce e incluir a participação de médicos otorrinopediatras, ortodontistas pediátricos e ortopedistas faciais. “A intervenção precoce evita que na fase adulta o indivíduo se torne um roncador e apnéico. O diagnóstico pode ser feito por vários profissionais da área da saúde, como o médico pediatra, odontopediatra, otorrinopediatra, ortodontista pediatra, ortopedista facial ou ainda fonoaudiólogo mioterapeuta”, acrescenta.

Gerson enfatiza que a atuação interdisciplinar precoce previne os males funcionais e estéticos que a respiração bucal, a obstrução das vias aéreas, a apnéia e o ronco podem causar. “Estas providências precoces e preventivas deveriam ser uma rotina com relação ao crescimento e desenvolvimento facial e os distúrbios da respiração e do sono em crianças. Quanto mais cedo for feito o acompanhamento, menores e menos intensas serão as consequências. Em alguns casos é possível inclusive evitá-las, de modo a proporcionar uma formação facial normal”, finaliza.

Natação no mar, um esporte que tem cada vez mais adeptos

natacao-mar O esporte já é considerado a nova corrida. O movimento de homens e mulheres rumo ao mar, paramentados com toucas de silicone e óculos especiais, é um retorno às origens da natação, que começou em águas abertas.


Depois de uma madrugada chuvosa, às 7h15m de sábado, a Praia de Copacabana está semideserta. No Posto 6, enquanto um pelotão de bombeiros se prepara para iniciar os trabalhos e meia dúzia de pescadores volta do mar, um grupo de pessoas ainda com a cara amarrotada da véspera chega apressado à areia. Elas estacionam a bicicleta, improvisam o café da manhã com goladas de suco de laranja, se lambuzam de vaselina para entrar em roupas de borracha justérrimas. Às 8h em ponto, ouve-se o estampido de um morteiro: é o sinal para homens e mulheres entrarem na água. Todos são atletas amadores, integrantes do cada vez mais populoso time de adeptos da natação no mar, ou em águas abertas, modalidade que coleciona novos fãs na cidade.

Diante do boom, cada um na sua pista, o esporte já é considerado a nova corrida. O movimento de homens e mulheres rumo ao mar, paramentados com toucas de silicone e óculos especiais, é um retorno às origens da natação, que começou em águas abertas — reza a lenda que o índio Arariboia atravessava a Baía de Guanabara a nado. O reconhecimento da maratona aquática como modalidade olímpica, em 2005, contribuiu definitivamente para as travessias virarem febre entre cariocas. Hoje, são cerca de cinco mil praticantes — há dez anos, o número não chegava à metade, segundo a Federação Aquática do Estado do Rio de Janeiro.

— Nenhum esporte vira modalidade olímpica por acaso. A natação em águas abertas está sendo cada vez mais praticada no mundo inteiro. Nada mais natural, portanto, que vire moda no Rio, uma cidade cercada pelo mar — avalia o nadador Luiz Lima, pentacampeão na Travessia dos Fortes. — É uma mobilização parecida com a que aconteceu com a corrida há alguns anos. A diferença é que a natação é mais democrática, agrega do gordinho ao ironman.

Ex-atleta das piscinas, que defendeu o Brasil nas Olimpíadas de Atlanta e Sidney, Luiz Lima foi um dos primeiros a organizar grupos de nado no mar, há três anos, quando montou uma tenda no Posto 6 e começou a dar aula do alto de uma prancha de stand up paddle. Hoje, são 60 alunos particulares, que pagam R$ 300 mensais, e 150 integrantes de um projeto social gratuito. Há menos de seis meses, saltou para cinco o número de assessorias esportivas que montaram bases no pedaço — a maioria é especializada em triatlo, mas, diante da demanda, abriram turmas de natação.

O cantinho da Praia de Copacabana é o maior reduto da prática. Mas também é possível observar trânsito intenso de nadadores no Leme, no Arpoador, em Ipanema, no Leblon e na Urca. Seja onde for, o horário de pico é das 6h às 9h.

Na manhã de uma quarta-feira, a economista Fernanda Masson, de 41 anos, nadou mil metros e saiu de Copacabana antes de os barraqueiros espalharem cadeiras e guarda-sóis pela areia. Há menos de um mês, ela começou a nadar com o pessoal da equipe Tribus.

— É um desafio, você nunca sabe se vai encontrar um golfinho ou uma garrafa PET. Quando você sai da água, se sente revigorada — diz Fernanda, contando que demora 15 minutos para vestir a colada roupa de borracha.

— Pelo menos a gente fica com um corpão, o macacão segura tudo — completa a empresária Danielle Joory, de 42 anos, outra iniciante.

O alto rendimento da natação no mar — que numa hora consome uma média de 750 calorias, contra 400/600 da piscina — atraiu as amigas Fernanda e Danielle após o fechamento da Estação do Corpo.

— Não sabia nadar. Só mergulhava no rasinho. Para aprender a técnica, estou tendo aula na piscina do Flamengo. Meu sonho é realizar uma Travessia dos Fortes — conta a empresária.

O desejo é compartilhado por gente à beça. Neste domingo, a travessia, de 3,8km e considerada a São Silvestre dos mares, vai reunir 2.500 nadadores em Copacabana. No primeiro dia de inscrições, a procura foi tamanha que o site caiu. No segundo, as vagas foram preenchidas em 20 minutos. E olha que, pela primeira vez, foi cobrada taxa de inscrição, de R$ 50. Outro termômetro da popularidade (e da rentabilidade?) do esporte: agora, a competição é promovida pela IMX, joint-venture entre a IMG e a EBX, do empresário Eike Batista.

— As maratonas aquáticas viraram um filão — acredita o farmacêutico aposentado Sebastião Rodrigues, que depois que entrou na casa dos 60 anos virou “fominha” de travessias; hoje é sua terceira. — Na minha faixa etária, é mais fácil ganhar medalha. Em águas abertas, dá para revezar o peito com crawl e até mandar um cachorrinho que ninguém vê.

Outro novo entusiasta do esporte, o músico Tony Bellotto não vai estar no mar hoje por conta da agenda de shows dos Titãs. Mesmo assim, foi ao simulado do grupo Fox, no último sábado, e nadou do Posto 6 ao Leme:

— Falo para o Branco Mello e para o Paulo Miklos,,mas eles nem acreditam que eu nado isso tudo. O fato é que não dá para chegar aos 51 anos no mesmo esquema dos 20. Quando tenho show antes do treino, fico só na água mineral.

Tony, que treina duas vezes por semana, começou a fazer travessias ano passado, incentivado por uma amiga, a francesa Catherine Verne, de 61 anos, nadadora dos mares há 20.

— Quando comecei, natação no mar era coisa de gringo. Só esbarrava com outros franceses — lembra.

Tony, Catherine e a turma da Fox partiram juntos em direção ao Leme. Uma hora depois, chegaram esbaforidos ao Posto 1. Depois de tomar dois copos de Gatorade, o guitarrista pediu um celular emprestado para avisar à mulher, Malu Mader, que sobrevivera à travessia:

— A correnteza ajudou — disse ele, humilde.

Quando era garoto lá na Penha, Helio de la Peña tinha horror ao mar. Na adolescência, passava as tardes no Posto 9 fritando na areia. Descobriu a natação em águas abertas quando virou cinquentão, há dois anos, em Copacabana. E virou fã. Quando tem gravação no Projac, ele tira a hora de almoço para nadar com um professor particular na Prainha.

— Já consegui umas 20 medalhas em maratonas aquáticas, mas só numa cheguei ao pódio — conta ele, que, como todos os mortais, passa perrengue no início das provas. — A largada é tensa, o couro come e ninguém vê. Uma vez, um nervosinho chegou a me dar uma porrada. Era um mauricinho, acostumado a nadar em raia de piscina.

Nem atletas de ponta saem ilesos. Única aposta brasileira na modalidade em Londres, Poliana Okimoto teve o tímpano perfurado na largada de uma travessia na Itália, em 2006. Mesmo “avariada”, ficou em segundo.

— Morria de medo de mar, de onda, de encontrar um tubarão — lembra a atleta paulista, de 28 anos, que treina seis dias por semana no Parque Aquático Maria Lenk e um na Praia de Copacabana, palco da maratona em 2016. — A maior questão é nadar no mar gelado, já que os profissionais não podem usar roupas de borracha. Às vezes, ainda saio com o corpo queimado por águas-vivas.

Já quem nada por diversão pode e deve recorrer aos tecidos sintéticos. Basta ter cacife. Semana passada, o economista Alexandre Rodrigues, de 39 anos, testou um modelo da neozelandesa Blueseventy, de US$ 400. A média de temperatura da água do mar de Copacabana gira em torno dos 20 graus, mas às vezes cai para 15 graus. E os homens, com menos gordura no corpo, costumam sentir mais frio que as mulheres. O macacão ainda ajuda a flutuar.

— A roupa já vem com motor de popa — brinca Alexandre. — Não quero ganhar de ninguém. Só de mim mesmo. No ano passado, fiz a Travessia dos Fortes em 55 minutos. Esse ano quero fazer em 52.

Superação pessoal também é a meta da advogada Juliana Gueiros, de 35 anos.

— Comecei a fazer natação quando engravidei e, quando meu filho completou seis meses, inventei de fazer a Travessia dos Bravos, das Cagarras à Praia de Ipanema. Quando pulei no mar, entrei em pânico. A partir de então, vencer o desafio virou questão de honra — relata Juliana.

Nos mares cariocas, há também a turma que nada em marcha mais lenta, meditando. É o caso da escritora e psicóloga Maria Tereza Maldonado, de 63 anos, que dá suas braçadas em Copacabana há 40 anos.

— Gostava de nadar de olhos fechados, mas nos últimos meses ficou perigoso: é muita gente — conta, enquanto sai do mar de mãos dadas com o músico Itiberê Zwarg, de 62 anos.

Semana passada, o maior desafio encontrado pelos desbravadores do mar foi a quantidade de lixo na água. Nadador da “turma do eu sozinho”, o ator Freddy Ribeiro, de 55 anos, sai do mar do Leblon com a sunga carregada de sacos plásticos.

— Faço a minha parte e cato tudo o que vejo pela frente — ele explica. — Adoro água gelada, mas outro dia passei tanto frio que saí da água roxo. Os bombeiros tiveram que dar tapinhas nas minhas costas.

Nadar sozinho, como se vê, é perigoso. Especialistas explicam que é importante estar acompanhado de pelo menos mais um nadador, que pode prestar socorro no caso de alguém ter cãibra ou hipotermia.

— Geralmente, quem nada no mar procura conhecer as correntes. Quem dá mais trabalho aos bombeiros são os aventureiros que querem dar uma de maratonista por um dia e acabam caindo numa vala, as correntes de retorno — diz o salva-vidas Rodrigo Evangelista.

Nutricionistas recomendam que atletas levem um sachê de mel na sunga ou no maiô, para repor as energias. No mais, é preciso estar atento e forte, diz a ex-nadadora Christiane Fanzeres, supervisora de Maratonas Aquáticas da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos:

— Uma vez dada a largada, o nadador vira um peixinho no meio do cardume. O mar não tem meio-fio para uma paradinha.

Vigorexia: o transtorno da busca pelo corpo perfeito

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Conheça a vigorexia, estilo de vida que visa a obtenção do corpo perfeito, mas sem nunca estar satisfeito com essa perfeição.
O culto ao corpo é amplamente divulgado na mídia e nas redes sociais em casos de anorexia e bulimia, principalmente feminina. Porém, o distúrbio de imagem também pode afetar os homens.
Na vigorexia, o transtorno atinge o público masculino “viciado em academia”. Mesmo quando já estão fortes, eles ainda se veem magros, aumentam a carga de exercícios e algumas vezes passam a usar esteroides anabolizantes para obter massa muscular.

Vigorexia é tema de tese de mestrado

O assunto é tão atual, que virou tese de mestrado na Unesp de Rio Claro. A dissertação foi defendida no novo programa multidisciplinar Desenvolvimento Humano e Tecnologias, do Instituto de Biociências.

O educador físico Flavio Dezan foi o primeiro a obter o título de mestre no novo programa com o tema Corpos Modernos e Vigorexia na Rede Social Virtual: Ideais Midiáticos e Suas Influências na Imagem Corporal Masculina.

“O novo plano multidisciplinar da Unesp foi idealizado por um grupo de docentes que viam a necessidade de mudanças na estrutura e forma de condução da formação de recursos humanos em Desenvolvimento Humano e Tecnologias, e que em 2010 teve o ingresso de seus primeiros alunos de mestrado e doutorado, das mais variadas áreas do conhecimento (educação física, fisioterapia, biblioteconomia, engenharia, entre outros)”, afirma Dezan.

O programa, composto por duas linhas de pesquisas - Tecnologias, Corpo e Cultura, e Tecnologias e Desempenho Humano - é coordenado pelo professor Afonso Antonio Machado e, já no primeiro ano, foi conceituado pela CAPES com o nível 4.

Durante o desenvolvimento da tese de mestrado, Dezan constatou que a vigorexia atinge principalmente homens entre os 18 e 35 anos.

“A partir destes dados, destaquei a influência de suas relações com as redes sociais virtuais, mais especificamente o Orkut”.

O educador físico acredita que a importância de seu trabalho se dá na medida em que as relações com o mundo tecnológico se mostram cada vez mais fugazes e sujeitas a padrões estético-corporais que raramente são possíveis de atingir, causando uma série de situações que levam ao desenvolvimento de quadros psicopatológicos, tais como os distúrbios de imagem.

Vigorexia é considerada estilo de vida

“O tema desenvolvido, vigorexia, se torna tão importante por tratar do público masculino, que quase nunca tem a atenção e seriedade de estudos, por estarmos ainda em uma cultura machista em que o homem não foi feito para demonstrar fraqueza ou ter problemas, especialmente estéticos”, destaca Dezan.
De acordo com o educador físico, as redes sociais virtuais, como o Orkut e Facebook, fazem com que haja uma aproximação entre pessoas que tenham um mesmo objetivo ou que busquem obter informações sobre os mais diversos assuntos, graças às suas comunidades, tópicos de discussão e interação.
“O aparecimento da vigorexia surge como forma de expressão corporal ou estilo de vida, como preferem referir a si próprios os acometidos por esse distúrbio de imagem, cujo objetivo principal é a obtenção do corpo perfeito, mas nunca estar satisfeito com esta perfeição. A grande questão é se nós podemos ser nós mesmos, com nossas qualidades e defeitos, ou temos que nos apresentarmos sob uma luz favorável ‘sempre’”, conclui o educador físico Flavio Dezan

Tecnologia da Nike que sincroniza tênis com o iPhone ganha novos apps

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Novos aplicativos serão voltados para jogadores de basquete e atletas em geral
A Nike anunciou a nova geração de sua linha de tênis Nike+, com sensores que transmitem informações detalhadas sobre os exercícios praticados pelo usuário. Os calçados, que já contam com suporte ao iPod e ao iPhone, vão ganhar em breve dois aplicativos, o Nike+ Basketball e o Nike+ Training, voltados respectivamente para jogadores de basquete e para atletas em geral.
Semelhante a um personal trainer, o Nike+ sugere diversos tipos de atividades físicas que o usuário pode realizar, além de mostrar informações detalhadas sobre os exercícios praticados. Basta calçar os tênis e sincronizá-los com o iPhone para vivenciar a experiência. A transmissão de informações é feita por Wi-Fi, graças a um sensor de pressão instalado na sola do calçado. A chegada dos novos aplicativos busca tornar a tecnologia ainda mais útil para praticantes de esportes.

Conceito permite carregar o iPhone com a respiração

Para jogadores de basquete, por exemplo, o Nike+ Basketball será impressionante. Sua função “Track My Game” mostra informações sobre o desempenho do jogador, como detalhes sobre os movimentos realizados e aproveitamento dos arremessos. É possível também ver conselhos e dicas de profissionais e até mesmo gravar suas jogadas e fazer upload dos vídeos pela Internet. LeBron James, ala do Miami Heat e um dos maiores representantes do basquete mundial atualmente, destacou a inovação trazida com a chegada do novo app. “Acho que esta tecnologia vai mudar o jogo para sempre, dando aos atletas todas as informações necessárias para que se aperfeiçoem”, comentou.
O Nike+ Training, por sua vez, é voltado para qualquer tipo de atleta – profissional ou casual. Ele consiste em uma série de exercícios sugeridos para deixar os usuários em forma. Basta realizar os drills sugeridos pelo programa que os tênis automaticamente irão enviar informações sobre o seu desempenho para o celular. As estatísticas destes treinos podem ser compartilhadas com seus amigos, o que pode gerar ainda uma competição a partir do app.

O lançamento dos aplicativos está previsto para o dia 29 de junho. Junto com eles, dois novos modelos do tênis Nike+ serão lançados, o Hyper Workout+, para mulheres, e o TR 1+, para homens. Os primeiros países a receber os produtos serão Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e China.